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Instrumentos e governança para o enfrentamento das mudanças climáticas no DF


 
 

Instrumentos e governança para

o enfrentamento da mudança

do clima no DF

 

Esta iniciativa propõe a implantação de ações para o enfrentamento dos efeitos adversos da mudança do clima no DF, com foco na redução de Gases de Efeito Estufa (GEE) e medidas de adaptação. Entre elas, está a estruturação de uma governança com a participação de diversos setores da sociedade.

 

As principais entregas do Projeto CITinova nesta agenda são:

 

• Estudo de projeções de mudanças do clima para o Distrito Federal e RIDE

 

Foram consideradas análises para três períodos futuros: 2011-2040, 2041-2070 e 2071-2099, com dois cenários de emissão; e os seguintes parâmetros: temperatura do ar, precipitação, vento, umidade relativa do ar e radiação solar à superfície terrestre. O estudo pode ser acessado aqui.

 

 

• Elaboração do Inventário de Emissões de GEE do DF

 

O Distrito Federal já possuía um Inventário elaborado para o período de 2005 a 2012. No entanto, esse inventário precisava ser atualizado e validado juntos aos setores oficiais. Assim, por meio do CITinova, a Sema elaborou o segundo inventário com dados atualizados. O novo inventário está disponível aqui

 

 

• Elaboração dos Planos de Mitigação e Adaptação à mudança climática no DF

 

A elaboração do Plano de Mitigação para redução de GEE das principais fontes emissoras no território do Distrito Federal com fundamentos para implementar a parte de mitigação da Contribuição Distritalmente Determinada (CDD) representa uma grande contribuição do DF para o enfrentamento da mudança global do clima no âmbito do Acordo de Paris. Acesse aqui

 

O Plano de Adaptação também constitui uma contribuição muito importante da Sema, por meio do Projeto CITinova, às medidas de enfrentamento dos impactos adversos da mudança global do clima para reduzir as vulnerabilidades e ampliar a adaptação no DF ao cenário climático, com foco especial nos eventos extremos referentes a recursos hídricos e de temperatura. Conheça os planos aqui.

 

 

• Publicação do Plano de Carbono Neutro do DF

 

O Decreto n° 43.413 de 7 de junho de 2022 instituiu o Plano Carbono Neutro do Distrito Federal, entre outras medidas. O Plano sistematiza e formaliza a estratégia que a Secretaria do Meio Ambiente do DF vem desenvolvendo em matéria de enfrentamento da mudança do clima. Ou seja, inclui a Contribuição Distritalmente Determinada (CDD), os Plano Setoriais de Mitigação e o Plano de Ação para Redução das Vulnerabilidades frente aos Impactos Adversos da Mudança do Clima (Plano de Adaptação).

 

• Incentivos e fortalecimento do uso de energia renovável (energia solar fotovoltaica)

 

Implantação de uma usina central fotovoltaica com potência de cerca de 500 kWp de geração de energia no Parque Ecológico de Águas Claras. Infraestruturas de menor porte serão instaladas nos parques ecológicos Ezechias Heringer, no Guará; Dom Bosco, no Lago Sul; e do Cortado, em Taguatinga, que abriga o Hospital Veterinário de Brasília. O Jardim Zoológico e o Jardim Botânico de Brasília receberão duas unidades de recarga para veículos elétricos.

 

Até setembro de 2022, as entregas do Projeto CITinova para a governança climática, em resumo, foram:

 

• Estudo de projeções climáticas para DF e Ride. Com apresentação para especialistas, Conam e apresentação pública;

 

• Atualização do Inventário de Clima do DF;

 

• Elaboração do Plano de Mitigação de GEEs do DF, com destaque para as principais fontes de emissão de GEE e descarbonização do GDF;

 

• Elaboração do Plano de Adaptação, com foco na formação de áreas verdes, proteção dos recursos hídricos e nas questões de drenagens e permeabilidade;

 

• Identificação de áreas para sumidouros de carbono no DF (em curso); e

 

• Mapeamento de cobertura vegetal do DF, com elaboração do mapa oficial do DF sobre cobertura vegetal.

 
 

O mapa de cobertura vegetal do DF incluirá a classificação dos tipos de cobertura vegetal e uso do solo, tendo por base o Manual Técnico de Uso da Terra (IBGE, 2006) e as classificações utilizadas pelo Inventário Florestal Nacional no Distrito Federal realizado pelo Serviço Florestal Brasileiro em 2016. 

 
 

Este mapeamento é insumo básico para o monitoramento da dinâmica de ocupação, para a identificação do estado da cobertura vegetal e para subsidiar ações de conservação e recomposição da vegetação natural do bioma Cerrado. O objetivo do trabalho é estabelecer um banco de dados georreferenciado com informações que poderão ser atualizadas a qualquer tempo, a partir da definição de metodologia com parâmetros das fitofisionomias do Cerrado.