O Brasília Ambiental realizou, na manhã desta terça-feira (15), o I Seminário de Gestão das Unidades de Conservação do Distrito Federal: Ações e Perspectivas. Aberto a todos os servidores, o evento virtual foi transmitido pelo canal do Instituto no YouTube, respeitando as restrições em virtude da pandemia de Covid-19.
Desde o ano passado, novas iniciativas estão sendo adotadas pelo órgão ambiental, enquanto os projetos mais antigos são intensificados. No âmbito das 82 Unidades de Conservação (UCs) administradas pelo Instituto, foram realizadas 48 recategorizações, 14 parques receberam revitalização por meio de força-tarefa e 400 novas placas foram instaladas nas UCs, além da parceria com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) no combate aos incêndios florestais, entre outras ações.
Durante o evento, o secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho, destacou o Plano de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do DF (PPCIF) e defendeu a integração dos órgãos ambientais. “O Brasília Ambiental tem prestado um trabalho excelente e pode contar com o nosso apoio para superar os obstáculos que surgem na gestão pública e beneficiar a população do Distrito Federal”, afirma.
Um dos grandes destaques do trabalho do Instituto é a mudança na estrutura organizacional, com acréscimos de novas atuações e redirecionamento de atividades. Em 2020 foram criadas assessorias de planejamento e apoio administrativo, assessoria individual para as três diretorias de Unidades de Conservação (DIRUC), Diretoria de Conservação (DICON) voltada também para recursos hídricos, Diretoria de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (DPCIF), assessoria de Regularização Fundiária e, ainda, uma Unidade de Projetos Especiais.
Para o presidente do Brasília Ambiental, Cláudio Trinchão, a atenção da SUCON deve estar na gestão das Unidades de Conservação com foco na qualidade ambiental. “Estou muito satisfeito com o primeiro ano de atuação. Temos servidores de alto nível e acredito que com contribuição de todos vamos conseguir fortalecer o nosso trabalho e fazer com que o Brasília Ambiental seja um órgão de referência no país”.
Desafios – Trinchão também destacou os projetos que seguem em andamento. São eles: Natal nos Parques, projeto da Unidade de Educação Ambiental (EDUC) para decorar os parques e incentivar que a população vivencia a natureza; ampliação e manutenção da força-tarefa que já promove ações de revitalização nos parques do DF; Ipês do Cerrado, que é um grande projeto de plantio; e também o Viveiros do Cerrado com o intuito de fortalecer os que já existem nas Unidades de Conservação.
Sobre os desafios e perspectivas para 2021, a superintendente de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (SUCON), Rejane Pieratti, aponta o aprimoramento dos mecanismos de gestão e fluxos processuais, qualificação do processo de contratação das brigas de incêndio, ampliação da elaboração de Planos de Manejo e definição de Poligonais, melhorias das propostas de Compensação Ambiental e da Infraestrutura de Uso Público nas UCs.
“No cenário pós-pandemia, as Unidades de Conservação terão um papel fundamental na promoção da qualidade de vida da população do DF e estaremos trabalhando para avançar com responsabilidade, dinamismo e comprometimento”, finaliza Rejane Pieratti.
Também realizaram exposições o secretário-geral Thúlio Moraes, o superintendente de Administração Geral (SUAG), Ricardo Roriz, o diretor de fiscalização (DIFIS II) da Superintendência de Fiscalização, Auditoria e Monitoramento, David do Lago Ferreira e o chefe da Assessoria Técnica da SUAG, Rogério de Castro.
Assessoria de Comunicação
Secretaria do Meio Ambiente