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4/11/20 às 15h56 - Atualizado em 4/11/20 às 18h57

Reunião avalia estratégia de prevenção e combate a incêndios florestais no DF para 2021

 

Em reunião realizada nesta quarta-feira (4) o secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho e o presidente do Instituto Brasília Ambiental, Claudio Trinchão discutiram as medidas para o trabalho de prevenção e combate aos incêndios nos parques e unidades de conservação no DF, em 2021. “Para avançar nos bons resultados obtidos este ano, com a diminuição  do fogo em 50%, é fundamental a contratação no primeiro semestre de brigadistas, ampliar a abertura de aceiros, aumentar a fiscalização e investir em educação ambiental, entre outras medidas”, avalia o secretário.

 

Participaram da reunião pelo Brasília Ambiental o diretor de Prevenção aos Incêndios Florestais, Pedro Cardoso e os superintendentes de Unidades de Conservação, Biodiversidade e Água (SUCON), Rejane Pieratti e de Administração Geral (SUAG), Ricardo Roriz. Além da coordenadora do PPCIF- Programa de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais na Sema,  Carolina Schubart.

 

Para  Sarney Filho, houve muitos acertos na execução do programa este ano, começando pela garantia de recursos no orçamento 2020, o que permitiu a contratação de 145 brigadistas antes do período crítico de seca. Ainda em abril foi publicado o decreto que declara emergência ambiental no período entre abril e novembro no DF.

 

Outras medidas exitosas foram a abertura de 25 aceiros, estratégia que retira o material combustível, no caso a vegetação seca, impedindo que o fogo se alastre e, cerca de 4,6 mil hectares de queima prescrita (fogo controlado de áreas) em todas as UCs e no Parque Nacional de Brasília.

 

 

Ele destacou também a atuação dos  órgãos que fazem parte do PPCIF, que é coordenado pela Sema, campanhas educativas voltadas à população, cursos de capacitação e a doação de abafadores para a área rural.

Desafios

Segundo Sarney Filho, um desafio colocado para o próximo ano é usar a tecnologia para conseguir identificar e punir causadores de incêndios criminosos nas áreas rurais do DF. “Estamos aprimorando os mecanismos tecnológicos para monitorar as unidades de conservação e responsabilizar quem provoca queimadas florestais”, afirma.

Nova diretoria

Cláudio Trinchão destacou a intervenção na estrutura administrativa do Brasília Ambiental, com a criação da Diretoria de Prevenção aos Incêndios Florestais. “Isso possibilitou o bom desempenho no que diz respeito ao alinhamento da gestão  em uma nova dinâmica de trabalho”, disse.

 

Para o chefe dos brigadistas, Pedro Cardoso, o aprimoramento do Promac e as tecnologias avançadas de mediação, também garantiram mais precisão aos dados. De acordo com ele, outros pontos importantes foram o ajuste no quantitativo de pessoal e a melhoria de qualidade dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).

 

Para o próximo ano, ele prevê a criação de Programas de Gestão de Prevenção e Combate para as Unidades, de monitoramento e pesquisa das áreas queimadas, além da contínua capacitação da equipe. “A população tem o direito de ter informações precisas sobre as áreas queimadas e, no caso, das ações de prevenção, saber detalhes das estratégias utilizadas”, afirma.

 

De acordo com Carolina Schubert, a contratação dos brigadistas florestais no período  correto foi fundamental  para os resultados obtidos nas UCs Distritais. Quando não atuam na prevenção e combate ao fogo, “eles fazem rondas, vigilância, manutenção de áreas e trabalhos de redução de combustível em áreas sensíveis”, diz.

 

De acordo com dados do Programa de Monitoramento de Áreas Queimadas nos Parque e UCs (Promaq) a área queimada em 2020 foi de 1.688 hectares. Em 2019, o número  chegou a 3.172 hectares.

 

Assessoria de Comunicação

Secretaria do Meio Ambiente