Subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Sema, Jair Tannús, participa de encontro entre empresários, políticos e sociedade civil para discutir cadeia da reciclagem no DF
O subsecretário de Gestão das Águas e Resíduos Sólidos da Secretaria de Meio Ambiente, Jair Tannús, representou o secretário de Meio Ambiente, Sarney Filho, em encontro com catadores de material reciclável, coordenado pela Secretaria de Relações Institucionais do DF. O evento ocorreu na tarde desta quinta-feira, (04/07), na empresa Capital Recicláveis, em Brasília/DF e reuniu representantes dos governos federal e distrital, de organizações da sociedade civil e dezenas de catadores organizados em cooperativas e suas lideranças para o anúncio de parcerias e políticas públicas voltados ao setor.
Representantes do GDF adiantaram que, nos próximos dias, o governador Ibaneis Rocha deve publicar um decreto dispondo sobre a isenção da carga tributária que incide sobre as cooperativas. A medida beneficiaria catadores que atuam sob esta forma de gestão no Distrito Federal. Empresas como a Capital Reciclagens, que vendem seus produtos para outros estados, também teriam redução na carga tributária. A reativação do Comitê Gestor Intersetorial para a Inclusão Social e Econômica de Catadores de Materiais Recicláveis do DF (CIISC/DF) também deve acontecer em breve.
Em nome do secretário Sarney Filho, Jair Tannus recebeu uma comenda em homenagem aos serviços prestados pela Sema em prol da melhoria das condições de vida e trabalho dos catadores. A honraria foi entregue pela presidente da Central de Cooperativa de Catadores de Material Reciclável (CENTCOOP), Aline Souza.
A Sema é responsável por executar a política de resíduos sólidos no DF e coordena as obras de construção de duas Centrais de Triagem e Reciclagem (CTR) e a Central de Comercialização (CC), na Cidade Estrutural, visitadas ontem pelas autoridades presentes no evento.
Fruto de um contrato de colaboração firmado entre o GDF e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), com previsão de investimentos que passam de R$ 53 milhões, os empreendimentos vão gerar 750 postos de trabalho para as catadores e estão em fase de conclusão.
Os espaços devem substituir os galpões alugados utilizados hoje pelos catadores. Por meio do SLU, o GDF mantém 29 contratos com cooperativas e associações, envolvendo 1.213 catadores de recicláveis que atuam na prestação de serviços de coleta seleta e triagem.
“As centrais são componentes fundamentais para a gestão integrada de resíduos sólidos, mais precisamente, para o reaproveitamento dos materiais recicláveis, gerando benefícios sociais, ambientais e econômicos, premissas do desenvolvimento sustentável”, afirmou Jair.
Ele acredita que a correta destinação dos materiais recicláveis e sua reinserção na cadeia produtiva, minimiza as demandas por matérias-primas virgens e reduz os impactos ambientais da produção. “Além de contribuir para a composição da renda familiar dos catadores de materiais recicláveis e o aumento da vida útil do Aterro Sanitário de Brasília (ASB)”, acrescentou.
Aline Souza, da Centcoop, aguarda com expectativa a inauguração das áreas. “A construção das centrais de triagem e comercialização vai representar um marco na atuação dos catadores de recicláveis no Distrito Federal, com melhoria das condições de trabalho e aumento na renda”, disse.
Secretaria do Meio Ambiente
Assessoria de Comunicação