O uso de cartão de débito pelo visitante na compra de ingressos para o Jardim Botânico de Brasília -JBB foi discutido em reunião realizada na segunda-feira (28/12) entre o secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho, a diretora do Jardim Botânico, Aline de Pieri.
“Ampliar os serviços para a comunidade é sempre um dever nosso. Precisamos usar de instrumentos tecnológicos, como na questão do ingresso, para dar mais conforto e garantir acesso mais inclusivo a toda população”, afirmou o secretário.
A diretora do JBB, fundação vinculada à Sema, Aline De Pieri, disse que o apoio do governo, será fundamental para promover a compra eletrônica do bilhete, pleito que ela defende desde o início de sua gestão, mas que esbarra em entraves jurídicos.
“Até agora não conseguimos promover a mudança, que é o mínimo que a gente pode oferecer à população. Muitas vezes perdemos arrecadação, porque o visitante vai embora por dispor naquele momento apenas do cartão eletrônico. As pessoas, hoje, não costumam sair com dinheiro vivo, as coisas estão mais modernas, e nesse aspecto o Jardim Botânico está atrasado. Há interesse do governo de trazer tecnologias para os parques e esta medida agora será priorizada”, afirmou.
Modelo
Sarney Filho adiantou que a ideia é replicar um modelo similar ao que foi implantado no Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ) quando de sua segunda gestão à frente do Ministério Meio Ambiente, de 2016 a 2018, como forma de trazer mais acessibilidade e interatividade. ” Foram adotadas inovações tecnológicas que, além do ingresso, permitiram ampliar o acesso às informações” , disse o secretário.
O ex-Secretário-Executivo do Ministério do Meio Ambiente e atual diretor da Agência Nacional de Água, Marcelo Cruz, que também participou da reunião, falou sobre o modelo de inovação tecnológica adotado no Rio de Janeiro.
“Nós transformamos o Jardim Botânico do Rio de Janeiro, que é uma autarquia federal, em um centro de educação e de inovação tecnológica a partir da agregação de tecnologia, visitas guiadas, um aplicativo para prestação de serviços para identificação das espécies de plantas, para efeito de educação ambiental e principalmente fizemos com que o Jardim fosse o primeiro órgão federal a receber cartão para fazer o visitante fazer seus pagamentos. Foi um avanço com zero custo do ministério.”, lembrou.
Nos aplicativos implantados no Rio, para facilitar a visitação, há informações sobre trilhas, plantas, paisagens e monumentos, além de parcerias com outras instituições e empresas privadas.
Secretaria do Meio Ambiente (Sema)
Assessoria de Comunicação Social – Ascom