As contribuições do Distrito Federal ao cumprimento das metas do Acordo do Clima de Paris foram destacas hoje pelo secretário do Meio Ambiente, Sarney Filho durante o side event “UrbanShift: Transforming cities for people and planet through multi-level governance”, na #cop26, em Glasglow, na Escócia. “Muito boa a troca de experiências entre os representantes do Brasil, Índia e Ruanda debatendo diferentes formas de governança das ações pelo clima”, afirmou
O secretário abordou os mecanismos de cooperação adotados pelo governo do Distrito Federal na agenda climática.
As metas estabelecidas visam a redução das emissões de gases de efeito estufa em 20% até 2025 e 37,4% até 2030. Efetivamente a redução de emissões alcançadas por ações de mitigação em 2030 será superior a 4,8 milhões de toneladas de CO2 equivalente. O que representa por habitante uma diminuição de 51% na emissões per capita.
“A contribuição do Distrito Federal, que é a capital do Brasil, se transforma em um ambição a mais, do que as adotadas pelo nosso país. Muito importante para o momento em que vivemos”, ressaltou Sarney Filho, listando as premissas de atuação das ações do DF como: medidas nos setores de transporte rodoviário, mudança de uso da terra e floresta, principais emissores de gases de efeito estufa no DF, além da preservação dos recursos hídricos, entre outros”, afirmou.
Subnacionais
A responsabilidade dos estados brasileiros diante do atual cenário, que se soma às responsabilidades da União, foi outro ponto abordado por Sarney Filho. No DF, a governança pelo clima, envolve articulação entre os órgãos de governo, parcerias locais e internacionais e com organismos multilaterais, como a Sema tem realizado.
“As ações do #projetocitinova, desenvolvidas pela Sema DF, são exemplo de cooperação para mitigação dos efeitos das mudanças do clima”, citou.
Além de falar dos mecanismos de cooperação adotados por Brasília, o Secretário respondeu sobre os principais objetivos locais na agenda climática. Foram destacadas medidas dos setores de transporte rodoviário e de uso da terra, mudança de uso da terra e floresta, principais emissores de gases de efeito estufa no DF, entre as quais o incentivo ao uso de biocombustível, a ampliação do Sistema de Ônibus de Trânsito Rápido (BRT) e a criação de um programa de proteção florestal.
Além do secretário, representaram o Brasil no painel o secretário de Pesquisa e Formação Científica do @mcti, Marcelo Morales, e o coordenador do @cgee, Marco Lobo.
Assessoria de Comunicação
Secretaria do Meio Ambiente